segunda-feira, 3 de maio de 2010

A escolha é a alma gêmea do destino.*

Assim que eu entrei no Ensino Médio, fiz prova pra a escola X, bem concorrida, passei e não quis ir. Fui pra outra, meia boca. Meu pai ficou puto, mas aceitou, afinal, eu tinha trocado de escola 4 vezes entre a quinta e a oitava série (sim, estudei um ano em cada escola), era justo ele me deixar à vontade pra que eu pudesse optar por fazer amigos e aproveitar o meu Ensino Médio (o que não aconteceu, mas isso é assunto pra outro post). Ele deixou nas minhas mãos, e quando chegou no fim do segundo ano, eu quis sair do colégio, e adivinhem a resposta dele?

"Você tem que começar a arcar com as conseqüências das suas escolhas"

Eu tinha uns 16 anos, gente. Minhas escolhas eram basicamente:

- All star preto ou branco?
- Faço cursinho de inglês à tarde ou à noite?
- Pinto o cabelo de rosa ou laranja?

Enfim, fiquei no colégio até me formar, e foi uma via crucis.

Daquele dia em diante, eu virei responsável pelas minhas decisões e não pude mais culpar ninguém por uma escolha minha ter dado errado.
Preciso exercitar a minha maturidade, que chega a passos lentíssimos nesse meu início de "vida adulta". Necessito de coerência e calma, fazer as coisas no calor da emoção quase nunca dá certo.
Mais do que querer algo, eu preciso focar naquilo e me dedicar completamente às coisas que eu desejo. Se eu não correr atrás, ninguém vai o fazer por mim.



*a frase título do post é da Sarah Ban Breathnach

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