quarta-feira, 5 de maio de 2010

Graças a Deus sou tricolor

O papo hoje foi futebol. No twitter, na globo.com, nas rodinhas de amigos. Mas eu, alheia ao confronto Corinthians x Flamengo, acreditei até o fim. Porque meu time é de guerreiros, é milagroso, é abençoado.
Vivo falando que se o Fluminense fosse uma pessoa, ele já estaria fora da minha vida. Já me magoou tanto, já me deu tantas falsas esperanças, já me humilhou diante dos meus amigos flamenguistas, vascaínos e botafoguenses. Mas o Fluminense tá dentro de mim. Nas unhas roídas a cada jogo decisivo, nas lágrimas que eu odeio deixar cair, no meu coração acelerado, vendo o maraca cantar, e nas minhas festas de aniversário, comemoradas nas Laranjeiras. Eu não posso simplesmente odiar meu time de um dia pro outro. Mesmo quando tem 98.9% de chance de cair pra segunda divisão, é meu time. Estive com ele na TERCEIRA, como não estaria na segunda?
Não escolhi ser tricolor. Fui escolhida. Eu, Nelson Rodrigues, Chico Buarque, Pedro Bial e tantos outros. Cada vez que eu uso uma camisa tricolor, tenho certeza da responsabilidade que estou assumindo, ao levar aquele escudo lindo e poderoso no meu peito. Me sinto tão (ou até mais) responsável do que Fred, Conca & cia.
Hoje, meu time foi eliminado da Copa do Brasil vergonhosamente pelo Grêmio. Perdeu aqui, perdeu lá.
Mas eu tô aqui. O Fluminense não me perdeu.

Post dedicado à Rachel (aka @quitutes), que além da paixão por cupcakes também compartilha comigo a torcida pelo mesmo time :D


terça-feira, 4 de maio de 2010

Sorria que eu estou te filmando

Ontem à noite eu estacionei à tarde na nossa única vaga do condomínio, e quando Dom Corleone chegou, queria colocar o carro dele na vaga. Era quase 1 da manhã, tirei o pijama e desci. Quando fui entregar o cartão de estacionamento pro porteiro, ele perguntou:

-Tá indo buscar seu namorado?

O curioso é que geralmente eu vou buscá-lo a essa hora, o que significa que meu porteiro anda cuidando dos meus horários. Respondi que não, só tava tirando o carro da garagem pro meu pai estacionar.
Quando subi de novo, contei pro meu pai, que contou que o porteiro do prédio (não o da garagem) chegou nele esses dias e disse que o Gordinho é um bom rapaz. Oi? Gordinho nem é de ficar parado lá embaixo dando papo pros porteiros, queria saber fiado em que meu porteiro falou isso. Eis que meu pai solta:

- Ele disse que desde que vocês começaram a namorar, você parou de dar trabalho.

*Dar trabalho*, gente.

Dar trabalho é o novo chegar lôca em casa. E dá pra entender, até uns 4/5 meses atrás, eu chegava às 5 da manhã na portaria, deixava sapato-casaco-dignidade caírem no chão e nem percebia, entrava lindona no elevador. No dia seguinte minhas trouxas estavam lá nos achados e perdidos. Sem contar a vez que eu entrei, subi, e desci chorando, jurando que meus pais tinham trocado o miolo da fechadura e eu não conseguia entrar em casa. O porteiro subiu comigo e constatou que eu tava tentando abrir a porta com a chave errada, obviamente. Sem contar da vez que eu sentei no chão do elevador e meia hora depois o porteiro me descobriu lá, pelas câmeras internas. Fora tantas outras situações igualmente constrangedoras. Quer dizer, me exponho desse jeito e não quero que o porteiro esteja feliz porque eu encontrei Jesus arrumei um bom namorado?


Só tô botando pra fora, já vou megliorar




segunda-feira, 3 de maio de 2010

A escolha é a alma gêmea do destino.*

Assim que eu entrei no Ensino Médio, fiz prova pra a escola X, bem concorrida, passei e não quis ir. Fui pra outra, meia boca. Meu pai ficou puto, mas aceitou, afinal, eu tinha trocado de escola 4 vezes entre a quinta e a oitava série (sim, estudei um ano em cada escola), era justo ele me deixar à vontade pra que eu pudesse optar por fazer amigos e aproveitar o meu Ensino Médio (o que não aconteceu, mas isso é assunto pra outro post). Ele deixou nas minhas mãos, e quando chegou no fim do segundo ano, eu quis sair do colégio, e adivinhem a resposta dele?

"Você tem que começar a arcar com as conseqüências das suas escolhas"

Eu tinha uns 16 anos, gente. Minhas escolhas eram basicamente:

- All star preto ou branco?
- Faço cursinho de inglês à tarde ou à noite?
- Pinto o cabelo de rosa ou laranja?

Enfim, fiquei no colégio até me formar, e foi uma via crucis.

Daquele dia em diante, eu virei responsável pelas minhas decisões e não pude mais culpar ninguém por uma escolha minha ter dado errado.
Preciso exercitar a minha maturidade, que chega a passos lentíssimos nesse meu início de "vida adulta". Necessito de coerência e calma, fazer as coisas no calor da emoção quase nunca dá certo.
Mais do que querer algo, eu preciso focar naquilo e me dedicar completamente às coisas que eu desejo. Se eu não correr atrás, ninguém vai o fazer por mim.



*a frase título do post é da Sarah Ban Breathnach

domingo, 2 de maio de 2010

Momento Ofélia

Receita para uma BOLA DE FELICIDADE:

30 @'s apaixonadas por gastronomia;
1 Roberta Sudbrack;
1 Menu de terça básica;
Vinho a gosto.

Juntar tudo numa mesa do RS numa terça à noite. Seja simpático e conheça gente nova.

Divirta-se sem moderação.



@GermanaMathias, @chefcrisleite, @abocanervosa, @mari_erre e @quitutes