quarta-feira, 3 de novembro de 2010

back to 2008

Nos últimos dias, numa comunindade do orkut que eu participo ativamente, abriram um dos tópicos mais legais de todos os tempos: 'Cartas de mim ao meu passado'. A idéia é simples: o você de hoje escreve uma carta a um você de algum tempo atrás, dando um aviso, um conselho, fazendo uma previsão… Enfim. Eu fiquei coçando pra me escrever uma carta… sobre qualquer besteira que fosse…

E se eu fosse o primeiro/A voltar pra mudar o que eu fiz/Quem então agora eu seria

Foi aí que eu travei.
E foi aí que percebi que todas as grandes merdas da minha vida foram o comeco de alguma coisa.

Ahh tanto faz! E o que não foi não é

Se tivesse abandonado o barco no meio do caminho, não conheceria os bons amigos de hoje. Se tivesse ficado nos EUA, nem sonharia com realização profissional. Se... Se....

Ahhh, se o que eu sou é também o que eu escolhi ser/ aceito a condição

E foi aí que eu descobri que “se eu pudesse voltar pra mudar o que eu fiz”… eu faria exatamente igual.

Vou levando assim/Que o acaso é amigo do meu coração/Quando falo comigo, quando eu sei ouvir

Porque eu gosto do resultado, sabe?

domingo, 29 de agosto de 2010

Domingo

Galetusko diz:
hauhauhauhuaahua
chupeta prometida é chupeta dada
.mari. diz:
opa
QUER UMA MAMADA?
HAHAHAHAHAHAHA
LEBMREI AGORA
Galetusko diz:
HAhuahuahuhahua
.mari. diz:
HAHAHAHAHAHAA JAMAIS ME ESQUECEREI
Galetusko diz:
Sabia que vc ia lembrar disso
naum
naum
naum
dia de merda aquele
NOJO!
.mari. diz:
HAHAHAHAHAHHAHAHA
posso postar essa conversa no meu blog?
HAHAHAHHA
Galetusko diz:
pode

Tão antigo na minha vida , mas sempre cheio de novas piadas .. novas grandes risadas. Tem a mesma essência suja que eu, e o mesmo temperamento estourado. Conhecido pelas brigas, exaltado pelo companheirismo que é so dele.
O único com que eu fico de madrugada sozinha em casa no msn. Hoje eu vejo que era para ser...Que era necessário que deixássemos de lado todas as outras intenções, para cada dia mais concretizar uma das minhas mais divertidas amizades. Torço, rio, invento, amo muito! A amizade dele me faz um bem inexplicável, e é por dias como hoje que tenho certeza que nós somos pra sempre, seja lá em que sentido for.
Quer uma mamada?

domingo, 22 de agosto de 2010

If it makes you happy, it can't be that bad.

De passagem pra dizer que eu perdi o tom, mas é só uma questão de tempo. E que agradeço a ajuda, os ouvidos, as palavras, e as tentativas de arrancarem uma risadinha minha.


Seus lindos!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Muito pouco.

20 de janeiro de 2008. Fechei a terceira e última mala, conferi todos os casacos, prometi pra mim mesma que seria o melhor ano da minha vida, entrei no portão de embarque, embarquei. Cheguei, vi neve, gripei, minha pele ressecou, almocei pão com peido peito de peru, e me senti completa quando pisei na Times Square pela primeira vez. Amei Greenwich e os Cartine, como se fossem a minha própria família. Fui nas Cataratas do Niágara e me senti mais perto de Deus do que nunca. Virei maior de idade (lá), tomei um porre homérico numa festinha com brasileiros ilegais. A saudade apertou e eu corri pro colo do Poderoso Chefão e da Mamãe Stress. Mas voltei, com mais gás do que nunca. Peguei um americano, um suíço, um italiano, e um estudante de biologia que morava no Harlem. Fiz cursos, viajei mais, vi amigas indo embora, enquanto aconselhava as que estavam chegando. Meus olhos brilharam no jantar de Thanksgiving, e chorei ao agradecer por tudo que acontecia na minha vida. O ano acabou, e eu sentia que poderia parar a minha vida ali, naquele reveillón. Bebi, xinguei, congelei, de jeito nenhum eu iria usar meia com meu vestido LINDO. Peguei um alemão, um escocês, e virei a 'little miss red dress' de um cara de Long Island. E cansei, caí na rotina. Voei de novo, pro outro lado do país. Invejei as amigas, tirando fotos na praia em Janeiro. Conheci amigas de internet, e revi outras. Bebi mais. E tentei me adaptar, eu juro. Peguei um irlandês, um cartunista (ainda no posto do mais gato da história), e um estudante de medicina de Yale, que usava cinto branco. Fui pro Hawaii, e passei 7 dias bebendo sem parar. Aliás, parei, no hospital. Peguei um marinheiro e me apaixonei por 5 dias - Ai, Justin... - mas voltei pros braços do estudante-de-medicina-que-usava-cinto-branco. No aeroporto de Salt Lake City, decidi que eu voltaria pra casa o mais rápido possível. Não tão rápido que não desse pra uma paradinha - ou duas - em Vegas. E bebi mais, viu. Dancei no palco do Coyote Ugly, puxei o cara mais gato da turma que tava comigo e peguei, ao som de Lollipop (http://www.youtube.com/watch?v=bIRIJn9IVOw). E, de novo, voltei pros braços do Med Guy. Vi The Killers, Katy Perry, No Doubt. E um monte de gente me viu cantando nos karaokês de West Hollywood.

07 de agosto de 2009. Precisei de ajuda pra fechar a última mala, a sétima. Me despedi da Alice, da Rapha, da Dai, e dos Kramer. Fui jantar com o Med Guy, que tirou folga do estágio. Mandei mensagem pra todo mundo, penei pra achar um car service que topasse levar as minhas sete malas. Desembolsei 300 dólares de bagagem extra. E entrei no avião, sabendo que eu nunca mais seria a mesma.

O título diz tudo. Esse post foi um resumo grosseiro das minhas lembranças mais doces.


No one else can feel it for me.



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Um homem que não passa tempo com a família não pode ser considerado um homem de verdade."*

Ele é o cara. É meu meu maior fã, e maior investidor também. É quem mais pode, e deve me cobrar. É quem faz de tudo pra me ver feliz, realizada. É meu caixa 2, sempre que eu preciso-ter-aquele-vestido-lindo. Ele trabalha muito, e já faltou em datas comemorativas e reunião de pais. Mas, aos domingos, ele me levava pra andar de bicicleta na pracinha do bairro onde eu morei na minha infância. Depois, comprávamos frango de padaria, e assistíamos Fantástico. Ele me passou o gosto pela leitura, pela culinária, e pela MPB. Me passou também a "marotagem", e, a cada dia me ensina a negociar. Ele deixa o controle na minha mão, porque acredita em mim, muito mais do que eu mesma consigo acreditar.
Ontem ele me deu mais uma prova de amor. Ontem, quando a dor transbordava por todos os cantos, quando eu achei que não aguentaria mais, ele abraçou a dor comigo, e chorou. Não foi lagriminha, não. Foi choro de soluço, choro de quem sente, de uma maneira inexplicável o que o outro tá sentindo. E, mais uma vez, pediu pra que eu confiasse, que ele resolveria as coisas, sem saber que os problemas iam além daqueles que são óbvios.

Burro!


Obs. A frase do título não poderia ser de ninguém menos do que o PODEROSO CHEFÃO.